segunda-feira, 29 de julho de 2013

RESENHA: Coraline - Neil Gaiman

  Titulo: Coraline
 Autor: Neil Gaiman
 Páginas: 160
 Editora: Rocco
 Avaliação: 4 / 5

 Sinopse


Coraline acaba de se mudar para um apartamento num prédio antigo. Seus vizinhos são velhinhos excêntricos e amáveis que não conseguem dizer seu nome do jeito certo, mas encorajam sua curiosidade e seu instinto de exploração. Em uma tarde chuvosa, consegue abrir uma porta na sala de visitas de casa que sempre estivera trancada e descobre um caminho para um misterioso apartamento 'vazio' no quarto andar do prédio. Para sua surpresa, o apartamento não tem nada de desabitado, e ela fica cara a cara com duas criaturas que afirmam ser seus 'outros' pais. Na verdade, aquele parece ser um 'outro' completo mundo mágico atrás da porta. Lá, há brinquedos incríveis e vizinhos que nunca falam seu nome errado. Porém a menina logo percebe que aquele mundo é tão mortal quanto encantador e que terá de usar toda a sua inteligência para derrotar seus adversários.



 Comentário


     Pra começar quero falar de uma coisa que me deixou muito irritado enquanto lia esse livro. O título do livro e nome da personagem não é Caroline, e sim, CORALINE. Foi esse erro que me perseguiu até alguns capítulos do livro, até que descobri. Acho que muitas pessoas também já passaram por isso.

    Peguei esse livro na biblioteca da minha cidade. Acho que foi um dos primeiros livros que eu li e também um dos que despertaram o meu gosto pela leitura. Olhei a capa, que me chamou bastante atenção com seus aspectos macabros. Por eu ser novo na época, fiquei tomado de curiosidade pelo livro.
    Vou confessar, mas o livro me assustou bastante. Quando comecei a ler, em cada página virada, entrei no mundo de Coraline, vivi com ela cada parte da aventura. E pensando bem, o livro trás uma menssagem bem legal: Ter cuidado com o que deseja. No caso de Coraline, ela desejou ter uma família que desse atenção exclusiva a ela. Mas a outra família, no outro mundo, não era uma das melhores.

“Coraline respirou fundo e pisou na escuridão onde vozes estranhas sussurravam e ventos longínquos sibilavam. Tinha certeza de que havia algo atrás dela no escuro: algo muito velho e muito lento. Seu coração batia com tanta força e tão alto, que teve medo dele estourar em seu peito. Fechou os olhos contra a escuridão.”

    Uma trama que me prendeu do começo ao fim. Qualquer dia desses vou ler ele de novo porque vale a pena. "Nem tão infantil assim".

   


                                                 Imagem de uma das cenas do filme.

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Até mais,