terça-feira, 8 de outubro de 2013

Entrevista com Autor: Rudson Xaulin

Rudson Miorelli (apelido Xaulin), tem 26 anos e nasceu em Porto AlegreComeçou a escrever livros há um pouco mais de um ano. Mas sempre escrevia coisas que achava serem canções, ou versos. No fim essas “músicas” ficaram muito extensas, e passaram a ser meus textos e as crônicas que ele posta hoje quase que diariamente. Referente ao meu ultimo livro, “Um Projeto de Cão Chamado Jill”, ele é o responsável por esse estopim que esta acontecendo. O livro retrata uma história real, vivida pelo autor ao lado de uma encrenqueira e valente filhote de rottweiler.



ENTREVISTA

1. Fale um pouco sobre você. 
Meu nome é Rudson Xaulin, tenho 26 anos e sou de Porto Alegre/RS. Gosto de animais e não sou muito ligado em futebol. Detesto calor e viveria o tempo todo no inverno. Prefiro sair de casa durante o dia, é mais habitual me ver por aí à noite.

2. Quando e como você decidiu que seria escritor?
 Eu nunca achei que fosse ser um escritor, eu sempre desenhei na verdade. Depois de postar meus textos na internet e ver a boa repercussão deles, eu notei que poderia seguir com isso, e tudo a menos de dois anos. Eu fico me perguntando quantos livros eu teria escrito se soubesse que faria isso desde cedo.

3. Você tem algum autor favorito? E livro? 
Não, tudo o que eu faço está ligado à música, ao rock n’ roll. Eu escuto música o tempo inteiro. E é das músicas que eu tiro minhas inspirações e muitas vezes me reinvento. Como meus leitores sabem disto, eu estou sempre ganhando discos e cds. Minha casa não tem antena de TV, eu passo o tempo todo vendo clipes, ouvindo shows inteiros e quando me sento para assistir a algo, são documentários ou filmes. Eu tenho mais de mil filmes em casa, acho que hoje bem mais. Tenho ganhado muitas coisas dos leitores, principalmente livros de biografias ou histórias de grandes músicos e bandas. Dificilmente eu paro para ler m livro, mas eu leio o tempo inteiro e busco me informar sempre. Nunca parei de estudar, porque às vezes eu não sei de um assunto, eu vou a fundo, pesquiso e o estudo.

4. Quantos livros você escreveu? Fale sobre eles. 
Até aqui 9 livros totalmente escritos, sendo que disponibilizei 4 para os meus leitores de forma independente e os outros estou segurando e aguardando a hora certa de lançar eles através de editora, já que agora eu consegui muitos contratos para poucos livros, estou indo devagar com isso.

5. Como surgiu a ideia de escrever seu último livro, Um Projeto de Cão Chamado Jill? 
Se não fosse a Jill eu não teria me tornado um escritor. Pois quando ela ficou doente, eu escrevi um texto sobre isso, depois outro sobre meu medo de perdê-la e um terceiro texto sobre minha luta para salvar ela. Foram os três primeiros textos que postei, e eles me mostraram que as pessoas gostavam da maneira como eu escrevia e assim eu decidi continuar. Muitas coisas boas aconteceram depois disso, tudo voltado aos livros e a tudo o que eu escrevia. Então eu devia esse livro a ela, e foi assim que a ideia veio. Tudo começou com ela, então eu algum ponto um livro sobre ela marcaria para sempre minha gratidão por ela ter me feito descobrir que eu podia fazer isso e viver esse momento tão bacana.

6.  Você passou por algum momento difícil na sua carreira de escritor?
 Não, pois eu nem considero que tenho uma carreira. Eu valorizo muito as coisas que acontecem, o interesse das pessoas, como elas querem saber coisas ao meu respeito, falar comigo, me mandam e-mails e quase surtam quando eu respondo, e eu acho isso tudo tão normal. Então eu só agradeço sempre que existam pessoas que gostem do que eu faço e estão apoiando onde estamos indo.

7. Sabemos que você curte Rock. Você usa esse gênero musical para se inspirar? 
O tempo todo! Acho que ter o rock n’ roll como inspiração me trouxe uma amizade com bandas e grandes músicos que eu sempre admirei, e isso hoje ainda me parece estranho, mas esta acontecendo e eu estou sempre em contato com meus ídolos. Mais um motivo de felicidade e de agradecimento.

8. Quais são seus projetos pro futuro? Está escrevendo algum livro? 
Estou trabalhando em mais dois livros, finalmente eu consegui encontrar uma ideia para um livro sobre aviões e guerra, assuntos que eu gosto muito e que eu consegui juntar os dois com uma história de superação e amor. Na verdade, essa entrevista é a primeira que eu falo sobre isso. E o outro se chama “Caos”, que retrata um mundo pós-guerra que quase dizimou tudo. Eu ainda acho esse livro a melhor coisa que eu fiz, pela riqueza de detalhes, devo lançar ele no começo do ano que vem, pois minha agenda apertou.

9. Para finalizar, primeiramente gostaria de agradecer pela oportunidade de realizar essa entrevista. Além disso, gostaria de saber que conselho você pode dar às pessoas que pretendem escrever seus próprios livros. 
Eu quem agradeço, estou sempre à disposição! Um conselho? Sou péssimo com isso, mas vou tentar. Acho que o ponto que pode te derrubar são as criticas negativas, você deve estar preparado para elas e principalmente não mudar perante elas. Se for uma critica te aconselhando um direcionamento correto, é uma coisa, mas uma pessoa que senta lá e escreve algo de ruim sobre você, sobre o que você faz, ou até mesmo sobre seu caráter, sendo que ela nunca nem tomou um café com você, mostra o mundo estranho que vivemos. Mas isso não só na literatura, as pessoas sentem prazer em dizer coisas absurdas sobre as outras, sendo que elas mesmas não sabem fazer aquilo que estão criticando, o que torna tudo ainda mais confuso. O problema do nosso país, é que temos muitos “especialistas em assuntos”, mas pouquíssimos aptos e capazes de resolver problemas, criar coisas e trabalhar com qualidade. Então, nunca mude sua essência...